2017/01/06

Uma melhor Educação pode ser atingida replicando expertises.

         
Em 2016, nossos Jovens Estudantes Brasileiros brilharam mais uma vez em distintas partes do planeta ao serem vitoriosos em importantes Campeonatos Internacionais envolvendo Conhecimento.

Em Competições Internacionais tais como: FLLOEC (FLL Open European Championship), IChO (Olimpíada Internacional de Química), IJSO (Olimpíada Internacional Júnior de Ciências), IMO (International Mathematical Olympiad),IMOF (International Mathematical Olympiad Foundation), IPhO (International Physics Olympiad), IYPT (International Young Physicists' Tournament), OIAB (Olimpíada IberoAmericana de Biologia), OIAQ (Olimpíada IberoAmericana de Química), SHELL-ECON-MARATHON, dentre outras, os Jovens Estudantes Brasileiros arrasaram e demonstraram a supremacia que possuem ao conquistarem Medalhas e Primeiros Lugares em quantidades que somente aumento a cada nova edição daquelas Competições Intelectuais.

Cabe salientar, também, que em muitas destas Competições Internacionais nossos Jovens Estudantes são apenas IMBATÍVEIS já há várias edições. O BRASIL é dos BRASILEIROS.

As vitórias de nossos Jovens Estudantes poderia atestar a qualidade SUPERIOR da Educação no Brasil. Contudo, paradoxalmente, a despeito do sucesso de nossos Jovens Campeões, somos obrigados a passar vergonha seguidamente em rankings como o PISA (Programme for International Student Assessment) da OECD (Organisation for Economic Co-operation and Development) no qual ocupamos sempre, já há quinze anos, as últimas posições.

Os pífios resultados do Brasil no PISA/OECD/2015 (muito pouco divulgados na mídia oficial - intencionalmente, talvez) obrigam, invariavelmente, chamar responsabilidades sobre as razões segundo as quais ainda não conseguimos resolver as correspondentes deficiências quanto à adequada formação geral de todos os Jovens Estudantes Brasileiros.

A situação se mostra grave, sendo necessária uma POLÍTICA DE ESTADO EFETIVA para resolvermos os múltiplos e sérios problemas que nos colocam enquanto País nas últimas posições no PISA.

Não é possível permitir que o futuro MELHOR de nossos JOVENS seja seguidamente prejudicado com uma Educação “ruim”.

O PISA/2018 está se aproximando e os resultados do BRASIL não serão melhores, pois necessários trabalhos não foram ainda, efetivamente, realizados. Se o Brasil começar hoje um sério e intenso trabalho na melhoria da Educação no Brasil em geral e para todos, talvez no PISA/2021 o Brasil comece a mostrar para o Mundo sua FORÇA em Educação já demonstrada, também, há anos e com inteligência em outras modalidades de Avaliação.

Não podemos esquecer que nossos Campeões nas competições mencionadas tais como FLLOEC, IChO, IJSO, IMO, IMOF, IPhO, IYPT, OIAB, OIAQ, dentre outras, são BRASILEIROS e estudam em INSTITUIÇÕES DE ENSINO NACIONAIS (do BRASIL). O caminho para a solução, então, já se fez conhecido há muito tempo.

Carlos Magno Corrêa Dias
06/01/2017